domingo, 29 de abril de 2012

Dica da Semana: Os Sertões

       A dica desta semana é o livro "Os sertões", do autor Euclides da Cunha.


       Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, descreve as batalhas entre os homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços. (Fonte: Skoob)
 
 




O livro "Os sertões" está disponível na biblioteca oficial do Curso Livre de Redação. Se você tem interesse em lê-lo, reserve-o através do facebook ou via email (cursolivrederedacao2011@hotmail.com).



  • Sobre o livro:
       Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de São Paulo, e ao retornar escreveu um dos maiores livros já escritos por um brasileiro. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais.

  • Estilo:
     Considerada uma obra pré-modernista, o estilo de Os sertões é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor.

(Fonte: Wikipedia)
  • Sobre o autor:
       Euclides Rodrigues da Cunha (Cantagalo, 20 de janeiro de 1866 — Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909) foi um escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro.
      A obra-prima de Euclides da Cunha, Os Sertões, de 1907, é livro pioneiro do modernismo brasileiro. Trata-se, segundo Antônio Houaiss, de "um livro inigualável pelo seu tema, de rara beleza e singular objetividade. É um painel do Brasil - gentes, terras, viver cotidiano na guerra e na paz".
      Euclides deixou mais três livros: Contrastes e confrontos, de 1907, formado por estudos publicados, em sua maior parte, na imprensa, analisando diferentes temas; Peru versus Bolívia, também de 1907, apresenta a defesa brasileira num pleito internacional; e, finalmente, À margem da história, obra póstuma, de 1909, o segundo livro de Euclides em importância, e trata, em grande parte, de problemas da Amazônia.
       Há também a conferência "Castro Alves e seu tempo". Segundo Houaiss, "é trabalho pioneiro, cauteloso início de uma revisão. Um poeta fala sobre outro, superpondo a tudo o belo e lúcido panorama do período em que
Castro Alves viveu, reabilitando a figura de Diogo Feijó e dando aos jovens uma lição de confiança no Brasil".
       Bom escritor de cartas, Euclides também deixou centenas delas, reunidas por Walnice Nogueira Galvão e Oswaldo Galotti no volume Correspondência de Euclides da Cunha, da Editora da Universidade de São Paulo (1997).

(Fonte: Uol Educação)


Fontes das imagens: skoob.com.br e estadao.com.br

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