Por vezes, a sociedade urbana se concentra tanto nas questões condizentes à sua realidade que acaba esquecendo aquelas ao seu lado que também são fundamentais para a nação como um todo: as comunidades tradicionais. E foi justamente para levantar a discussão do respeito à diversidade sociocultural e étnica das comunidades tradicionais do Brasil que alunxs do Curso foram instigados a refletir e fazer uma produção textual sobre o tema.
Segundo a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, as populações tradicionais são “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.
São povos que dão valor a seus territórios, já que a terra não só é um meio de subsistência como também de perpetuação de sua cultura. Por isso, são comunidades com grande potencial no âmbito do desenvolvimento sustentável e ético.
Foi pensando nisso que a turma deste ano produziu redação sobre o assunto, propondo intervenções em prol da causa. Isso tudo, é claro, depois de vários meses de discussão em sala de aula e online, de leitura de textos e reportagens e, inclusive, do acesso ao Circuito Tela Verde, do qual o Curso já é espaço exibidor há dois anos.
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