Na Suíça associações como a Exit existem para prestar assistência aos doentes que, para não prolongar uma dolorosa agonia, pretendem pôr fim às suas vidas através do suicídio assistido. Há mais de vinte anos que equipes de voluntários acompanham doentes crônicos e portadores de deficiências graves em direção a uma saída que consideram mais digna. Neste documentário, Exit – O Direito de Morrer (2005), acompanhamos todos os passos de um processo longo e delicado, em que uns e outros enfrentam a morte. Não como um tabu, nem como um fim inaceitável, mas como uma libertação. Numa sociedade que tende a tudo controlar, eles colocam uma questão de ordem íntima: escolher a forma como se quer morrer não será a última manifestação de liberdade que lhes é concedida?
“A vida só é digna se tivermos o direito de escolher se queremos ou não continuar a vivê-la; precisamos ter a liberdade e o discernimento para decidir, ou seremos prisioneiros que não merecem viver. Alguns escolheram a morte, mas para que ela aconteça precisam de assistência, por serem portadores de limitações físicas ou por não quererem sentir dor; essas pessoas não precisam ter medo, pois são bem tratadas até que seu último desejo se cumpra. Existe humilhação e impotência maior do que não conseguir poder dar fim a sua própria vida? Pedir a outros que o façam e ninguém poder ou querer ajudá-lo? Imagine-se nessa situação – é uma paralisia indigna e cruel. Mas algumas poucas instituições estão ajudando a libertar essas pessoas dessas verdadeiras prisões que se tornaram os seus corpos.”
O documentário dura cerca de 55 minutos e fala acerca do trabalho da clínica Dignitas.
Para mais informações, leia:
Assista ao documentário completo:
Fonte: Psicologia aplicada à saúde.
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