“Vivemos em um
mundo capitalista!”. Certamente, esta frase foi dita ou ouvida pela
maioria das pessoas, porém muitos ainda não sabem o que
significa viver em um mundo capitalista.
Antes do capitalismo, o sistema predominante era o Feudalismo, cuja riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso e as importantes mudanças na sociedade (novas técnicas agrícolas, urbanização, etc) fizeram com que este sistema se rompesse. Estas mesmas mudanças que contribuíram para a decadência do Feudalismo, cooperaram para o surgimento do capitalismo.
Os proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.
- Toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal
- O trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho
- Toda negociação é feita com dinheiro
- O capitalista pode admitir ou demitir trabalhadores, já que é dono de tudo (o capital e a propriedade)
Fases do Capitalismo
- Capitalismo Comercial ou mercantil: consolidou-se entre os séculos XV e XVIII. É o chamado Mercantilismo. As grandes potências da época (Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França) exploravam novas terras e comercializavam escravos, metais preciosos etc. com a intenção de enriquecer.
- Capitalismo Industrial: Foi a época da Revolução Industrial.
- Capitalismo Financeiro: após a segunda guerra, algumas empresas começaram a exportar meios de produção por causa da alta concorrência e do crescimento da indústria.
O
capitalismo vem sofrendo modificações desde a Revolução Industrial até hoje. No
início do século XX, algumas empresas se uniram para controlar preços e
matérias-primas impedindo que outras empresas menores tenham a chance de
competir no mercado.
Nessa
época várias empresas se fundiram, dando origem as transnacionais (também
conhecidas como multinacionais). São elas: Exxon, Texaco, IBM,
Microsoft, Nike, etc.
OBS:
O nome transnacional expressa melhor a idéia de que essas empresas atuam além
de seu país. O termo multinacional nos levava a concluir que a empresa tinha
várias nacionalidades. Por esta razão, o termo foi substituído.
A
união de grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não
conseguem competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas”
pelos gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.
Visando
sempre o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus
empregados oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a
vontade de trabalhar.
Consequentemente,
essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço
com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa.
Infelizmente,
muitas empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a
menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e
assegurar o bem-estar de sua família.
Texto:
Cristiana Gomes - Infoescola
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