domingo, 4 de março de 2012

Dica da semana: Triste fim de Policarpo Quaresma

A dica desta semana é o livro "Triste fim de Policarpo Quaresma", do autor Lima Barreto.

Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado por alguns o principal representante desse movimento.
O romance discute principalmente a questão do nacionalismo, mas também fala do abismo existente entre as pessoas idealistas e aquelas que se preocupam apenas com seus interesses e com sua vida comum. Com uma narrativa leve que em alguns pontos chega a ser cômica, mas sempre salpicada de pequenas críticas a vários aspectos da sociedade, a história se torna mais tensa apenas quando o autor analisa a loucura e no seu final, quando são feitas duras críticas ao positivismo e ao presidente Floriano Peixoto (1891-1894). (Fonte: Wikipedia)




O livro "Triste fim de Policarpo Quaresma" está disponível na biblioteca oficial do Curso Livre de Redação. Se você tem interesse em lê-lo, reserve-o através do facebook ou via email (cursolivrederedacao2011@hotmail.com).



  • Sinopse:
O livro é dividido em três partes, que correspondem, cada uma, a um dos projetos grandiosos do protagonista.

  • A primeira parte se passa no Rio de Janeiro, onde Policarpo trabalha como funcionário do Arsenal de Guerra. Ele vive com a irmã, Adelaide, e dedica seu enorme tempo livre ao estudo minucioso sobre o Brasil. É conhecido como Major Quaresma, embora não tenha essa patente militar. Seu patriotismo exagerado é motivo de chacota nas redondezas. (Fonte: Guia do estudante)
  • A segunda mostra o Major Quaresma desiludido com as incompreensões o que o faz se retirar para o campo onde se empenha na reforma da agricultura brasileira e no combate às saúvas.
  • Na terceira parte, acentua-se a sátira política. Motivado pela Revolta da Armada, Quaresma apóia Floriano Peixoto e, aos poucos, vai identificando os interesses pessoais que movem as pessoas, desnudando o tiranete grotesco em que se convertera o "Marechal de Ferro". (Fonte: Passei Web)


  • Sobre o autor:
Lima Barreto foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários brasileiros.
Ele foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas. É um escritor de transição: fiel ao modelo do romance realista e naturalista do final do século XIX, procurou entretanto desenvolvê-lo, resgatando as tradições cômicas, carnavalescas e picarescas da cultura popular, ao mesmo tempo em que manteve "uma visão neo-romântica e elegíaca da natureza, da cidade e do ser humano".
Também queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social. (Fonte: Wikipedia)


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