O romance, de forte cariz estético, conta a história fictícia de um homem jovem chamado Dorian Gray na Inglaterra aristocrática e hedonista do século XIX, que torna-se modelo para uma pintura do artista Basil Hallward. Dorian tornou-se não apenas modelo de Basil pela sua beleza física (um "Adônis que se diria feito de marfim e pétalas de rosa"), mas também tornou-se uma fonte de inspiração para outras obras e, implicitamente no texto, uma paixão platônica por parte do pintor. Mas o seu retrato, que Basil não quer expôr por ter colocado "muito de mim mesmo", foi sua grande obra-prima. (Fonte: Wikipedia)
Certo dia, Dorian expressa a vontade de não envelhecer, como seu duplo no quadro. A partir de então, quem envelhece é o retrato, o que não torna mais simples a vida do jovem, que passa a desenvolver relações violentas tanto com as pessoas que o cercam quanto com o próprio retrato. (Fonte: Livraria Cultura)
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- Importância da obra:
Esta obra tornou-se um símbolo da juventude intelectual "decadente" da época e de suas críticas à cultura vitoriana, além de ter despertado grande polêmica em relação ao seu conteúdo homoerótico. O próprio Oscar Wilde foi apontado como o pai do decadentismo na Inglaterra, coisa que ele sempre negou. Aquando do julgamento de Wilde algumas partes deste livro foram usadas contra si.
Hoje, o livro tem sido descrito como "um dos clássicos modernos da Literatura Ocidental". A BBC classificou a obra como 118 na sua lista de "Big Read", uma lista com os 200 romances mais populares. Afinal, o livro é mais importante que a polêmica que gerou, como Oscar Wilde escreveu em seu prefácio: "Não existe livro moral ou amoral. Os livros são bem ou mal escritos. Eis tudo." (Fonte: Wikipedia)
Oscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde, um dos maiores escritores de língua inglesa do século 19, tornou-se célebre pela sua obra e pela sua personalidade. Sofisticado, inteligente, dândi, adepto do esteticismo (da "arte pela arte"), escreveu contos ("O Crime de Lord Arthur Saville"), teatro ("O Leque de Lady Windermere"), ensaios ("A alma do homem sob o socialismo"), e romances ("O Retrato de Dorian Gray"). (Fonte: Uol)Já em várias de suas novelas como, por exemplo, O Fantasma de Canterville, Wilde critica o patriotismo da sociedade.
Em seus contos infantis preocupou-se em deixar lições de moral através do uso de linguagem simples. O Filho da Estrela (ver em Ligações Externas), é exemplo disso.
No teatro, escreveu nove dramas, muitos ainda encenados até hoje.
Wilde destacou-se como poeta, principalmente na juventude. Rosa Mystica, Flores de Ouro são alguns trabalhos conhecidos nesse campo.
Wilde foi um mestre em criar frases, marcadas por ironia, sarcasmo e cinismo. (Fonte: Wikipedia)
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